Nestes dias de feriadão, pude com calma acessar os sites e blogs preferidos na internet, dentre os quais, lógico, o ponto net.
Notei que o nosso espaço intitulado Interlagos está meio defasado. Acontece que o ano de 2007 não está sendo dos melhores para a Super Classic. E as últimas notícias então, são desanimadoras. Quem acompanha o Blig do Gomes, sabe do que estou falando.
Longe de seu habitat natural, a Baratamarela se apresenta na inauguração do Autódromo Dito Gianetti em Piracicaba, São Paulo.
Parece que está havendo uma retaliação por parte de alguns clubes organizadores à categoria que, desde que começou a ter um certo sucesso - principalmente no número de inscritos no grid além de uma certa simpatia de público - começou a incomodar e mexer com as vaidades dos "cartolas". Sempre houve uma certa "má vontade" com a categoria, que vem crescendo. A cada dia ficamos sabendo que mais carros estão sendo feitos, que gente nova está querendo participar, e que quem já está na "brincadeira" está investindo na melhoria dos carros.
A confusão já havia começado quando, no início do ano, os pilotos pagaram suas taxas de inscrições - que não são poucas - para a participação em dez provas no ano - como de praxe. Porém, com o fechamento do autódromo por um longo tempo, para reformas com vista à Fórmula 1, essas provas ficaram reduzidas a seis. Isso gerou descontentamento e a categoria, para não ficar parada, chegou a realizar provas - do "Campeonato Paulista" - em outros estados, como o Paraná. Logicamente isso gerou custos extras aos pilotos e equipes.
Posso garantir que a expectativa e a ansiedade pelo retorno às pistas, era muito grande entre pilotos, equipes e o fãs da Super Classic. O calendário marcava a volta da Super Classic, juntamente com o Campeonato Paulista, para os dias 3 e 4 de novembro último. Mas como a "organização" não é o forte do clube mandante do torneio (FASP), não se importaram que as obras para a retirada das arquibancadas tubulares, construídas para a F-1, ainda não haviam sido concluídas, e além de tudo na sexta-feira, dia de finados, foi marcada uma missa com o padre Marcelo Rossi e a previsão de um público de 3 milhões de pessoas.
Juntando a isso tudo, começaram a chegar ao Autódromo, as equipes internacionais e seus carros para participar das Mil Milhas que vão ocorrer na próxima semana. Resultado: com a ocupação de boa parte do espaço destinado às outras categorias que correriam neste final de semana, a Super Classic ficaria sem os boxes, em uma "tenda" montada na parte de trás da pista, misturada aos outros carros de outras categorias também - tudo isso precariamente, sem espaço e sem poder utilizar equipamentos, como compressores, entre outros. Além da falta de segurança, pois os carros estariam no Autódromo a partir da quarta-feira, levando-se em conta o imenso número de pessoas que estariam no Autódromo com a realização da "tal" missa.
Isso tudo levou a muita discussão e troca de farpas entre organizadores e as categorias, e culminou com algumas equipes se negando a correr, e outras concordando em realizar a prova. Isso foi tomado por alguns como traição, provocando um "racha" na categoria, o que decepciona muito a nós que torcemos por esse grupo.
Disputa acirrada no GP do Café, uma prova extra campeonato realizada no Autódromo de Londrina, no Paraná.
Vamos esperar a poeira baixar, temos que tentar umas reuniões e conversar muito para conseguir reverter esse quadro, que não leva a nada e quebra muito da principal característica da família Super Classic: o companheirismo, a simpatia, a "briga" sadia para colocar e manter os clássicos na pista, divertir os aficionados e se divertir muito. O negócio é aguardar e torcer muito, para que o bom senso esteja em primeiro lugar no grid da Super Classic.
Grande abraço,
Romeu
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