Mensagem recebida em 18 de fevereiro de 2012:
"Caro Jean,
Primeiramente quero parabenizar o site, que muito me ajudou na aquisição do meu primeiro MP.
Moro em Florianópolis (Santa Catarina) e em anexo estou lhe enviando um relato da maior aventura que realizei com um veículo de 32 anos de idade, completamente desconhecido para mim, em termos de mecânica, suspensão, estabilidade...
Ao adquirir o veículo no Rio de Janeiro, me surpreendi com o ótimo estado dele, foi aí que, com a opinião de um amigo carioca - que lá reside e tem um MP aqui em Floripa, para seu uso quando vem de férias - chegamos a conclusão que poderia, tomadas as cautelas de praxe, conduzi-lo por terra até Florianópolis.
Bem, é só ler o relato, com muitas fotos, para ter uma ideia.
Um grande abraço,
Mauricio Augusto
Florianópolis"
Moro em Florianópolis. Procurava um veículo nas proximidades para facilitar a vistoria para a aquisição.
A coisa não foi tão simples.
Como é sabido, não há muitos MPs disponíveis, e os que encontrei por perto não me agradaram.
Encontrei uma raridade no Rio de Janeiro, que pelas fotos estava impecável.
Após os primeiros contatos marquei com o proprietário para uma visita no local.
Quando vi o veículo constatei que as fotos não faziam jus, pois, ele era melhor! Isso mesmo. Melhor que as fotos.
Primeiro que ele tem uma capota - rara - rígida de metal, forrada por dentro:
Além, é claro, das capotas tradicionais, a estrutural e a marítima.
Suspensão e motor de primeira:
Pintura impecável, interior irrepreensível, bancos em couro na cor caramelo, tapetes originais e todos os instrumentos do painel funcionando perfeitamente.
Bem, fechado o negócio, minha intenção era despachar o veículo para Florianópolis, mas dadas as condições excepcionais dele tomei a decisão de levá-lo eu mesmo dirigindo, afinal estava adquirindo um veículo, não um brinquedo e portanto este deveria ter condições de encarar o desafio.
Aí começa minha aventura.
Tomei as precauções de praxe no tocante a verificações de um veículo que iria enfrentar uma viagem de aproximadamente 1.200 km.
Saí do Rio pela manhã com um belo dia.
Comecei com toda cautela possível.
Ao atingir os 80 km/h - minha previsão inicial de marcha para toda a viagem - notei um veículo totalmente firme, sem trepidação nenhuma, volante estável.
Com o tempo fui aumentando gradativamente a velocidade, sempre observando a resposta do veículo, que continuava firme em todos os sentidos.
Percebi, para minha surpresa, que podia trafegar com total segurança a 100 e mesmo a 120 km/h na Rodovia Ayrton Senna.
Havia lido relatos de outros proprietários de MPs que o carro não resistia muito ao vento em altas velocidades, tornando-o instável.
Não foi o que ocorreu com o meu.
Talvez pela capota rígida, suspensão em ordem, não sei.
A viagem continuou sem percalços a não ser, é claro, os motivos de qualquer viagem:
No dia seguinte retomei a jornada, mas com a surpresa da indesejável chuva, que todo proprietário de um carro conversível teme. E não foi uma garoa qualquer, foi chuva da pesada mesmo, que durou muuuito tempo.
Como é recomendado nesses casos, encostei e... esperei ...
Mais uma vez a capota rígida fez a diferença.
Segurou bem a barra e não permitiu a entrada de água, a forração ajudou na acústica.
Depois de muita espera, finalmente retomei a viagem e cheguei em Floripa.
Retirei a capota rígida e agora é só curtir a novidade, sem grandes distâncias e sem chuva - espero, caso contrário, como já me ensinaram, é correr para o posto de combustível mais próximo para colocar a capota estrutural.
Um abraço a todos que tiveram a paciência de ler esse pequeno relato.
Espero ter ajudado a quem tinha alguma dúvida sobre o que esse "carrinho" pode proporcionar.
Pontos positivos: para quem acha que o veículo não aguenta uma viagem, está aí a prova.
Pontos negativos: 23 pedágios - média de um a cada 50 km.
Fica aqui meu protesto contra esse Brasil da vergonha, que cobra pedágio de estradas inacabadas, sem duplicação em alguns trechos - como a BR116 na região de Registro, asfalto ondulado, descascado, esburacado. Exceção à Rodovia dos Bandeirantes: um tapete, no trecho que trafeguei.
"Caro Jean,
Primeiramente quero parabenizar o site, que muito me ajudou na aquisição do meu primeiro MP.
Moro em Florianópolis (Santa Catarina) e em anexo estou lhe enviando um relato da maior aventura que realizei com um veículo de 32 anos de idade, completamente desconhecido para mim, em termos de mecânica, suspensão, estabilidade...
Ao adquirir o veículo no Rio de Janeiro, me surpreendi com o ótimo estado dele, foi aí que, com a opinião de um amigo carioca - que lá reside e tem um MP aqui em Floripa, para seu uso quando vem de férias - chegamos a conclusão que poderia, tomadas as cautelas de praxe, conduzi-lo por terra até Florianópolis.
Bem, é só ler o relato, com muitas fotos, para ter uma ideia.
Um grande abraço,
Mauricio Augusto
Florianópolis"
TESTEMUNHO DE UM RECÉM PROPRIETÁRIO DE UM MP LAFER
Moro em Florianópolis. Procurava um veículo nas proximidades para facilitar a vistoria para a aquisição.
A coisa não foi tão simples.
Como é sabido, não há muitos MPs disponíveis, e os que encontrei por perto não me agradaram.
Encontrei uma raridade no Rio de Janeiro, que pelas fotos estava impecável.
Após os primeiros contatos marquei com o proprietário para uma visita no local.
Quando vi o veículo constatei que as fotos não faziam jus, pois, ele era melhor! Isso mesmo. Melhor que as fotos.
Primeiro que ele tem uma capota - rara - rígida de metal, forrada por dentro:
Além, é claro, das capotas tradicionais, a estrutural e a marítima.
Suspensão e motor de primeira:
Pintura impecável, interior irrepreensível, bancos em couro na cor caramelo, tapetes originais e todos os instrumentos do painel funcionando perfeitamente.
Bem, fechado o negócio, minha intenção era despachar o veículo para Florianópolis, mas dadas as condições excepcionais dele tomei a decisão de levá-lo eu mesmo dirigindo, afinal estava adquirindo um veículo, não um brinquedo e portanto este deveria ter condições de encarar o desafio.
Aí começa minha aventura.
Tomei as precauções de praxe no tocante a verificações de um veículo que iria enfrentar uma viagem de aproximadamente 1.200 km.
Saí do Rio pela manhã com um belo dia.
Comecei com toda cautela possível.
Ao atingir os 80 km/h - minha previsão inicial de marcha para toda a viagem - notei um veículo totalmente firme, sem trepidação nenhuma, volante estável.
Com o tempo fui aumentando gradativamente a velocidade, sempre observando a resposta do veículo, que continuava firme em todos os sentidos.
Percebi, para minha surpresa, que podia trafegar com total segurança a 100 e mesmo a 120 km/h na Rodovia Ayrton Senna.
Havia lido relatos de outros proprietários de MPs que o carro não resistia muito ao vento em altas velocidades, tornando-o instável.
Não foi o que ocorreu com o meu.
Talvez pela capota rígida, suspensão em ordem, não sei.
A viagem continuou sem percalços a não ser, é claro, os motivos de qualquer viagem:
Congestionamentos - muitos. Parada para almoço.
Abastecimentos. Parada para jantar - e dormir depois.
No dia seguinte retomei a jornada, mas com a surpresa da indesejável chuva, que todo proprietário de um carro conversível teme. E não foi uma garoa qualquer, foi chuva da pesada mesmo, que durou muuuito tempo.
Como é recomendado nesses casos, encostei e... esperei ...
Mais uma vez a capota rígida fez a diferença.
Segurou bem a barra e não permitiu a entrada de água, a forração ajudou na acústica.
Depois de muita espera, finalmente retomei a viagem e cheguei em Floripa.
Retirei a capota rígida e agora é só curtir a novidade, sem grandes distâncias e sem chuva - espero, caso contrário, como já me ensinaram, é correr para o posto de combustível mais próximo para colocar a capota estrutural.
Um abraço a todos que tiveram a paciência de ler esse pequeno relato.
Espero ter ajudado a quem tinha alguma dúvida sobre o que esse "carrinho" pode proporcionar.
RESUMINDO
Pontos positivos: para quem acha que o veículo não aguenta uma viagem, está aí a prova.
Pontos negativos: 23 pedágios - média de um a cada 50 km.
Fica aqui meu protesto contra esse Brasil da vergonha, que cobra pedágio de estradas inacabadas, sem duplicação em alguns trechos - como a BR116 na região de Registro, asfalto ondulado, descascado, esburacado. Exceção à Rodovia dos Bandeirantes: um tapete, no trecho que trafeguei.
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